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Exposição artística questiona impactos na floresta amazônica


Artista Jaider Esbell realiza mostra It Was Amazon

Artista Jaider Esbell é indígena da tribo Makuxi, localizada no extremo norte de Roraima. Foto: Roberto Araujo

Refletir sobre uma Amazônia que sofre impacto diariamente é o objetivo da mostra It Was Amazon, lançada nesta terça-feira (19) na Universidade Federal do Piauí (UFPI). A mostra traz 16 obras criadas pelo artista plástico e escritor Jaider Esbell, que é índio Makuxi, instigado pelos problemas que a floresta e os povos amazônicos sofrem com a globalização e o desenvolvimento capitalista. “Nós temos a impressão de que está tudo bem, que a floresta é um lugar fantástico, preservado, e realmente é em algumas áreas, mas a maior parte esta sendo devastada vorazmente pelas nossas ações de economia da modernidade, do desenvolvimento, do capitalismo”, afirma o artista.


O artista, que é conhecido internacionalmente, está fazendo um tour pelo Brasil em um projeto denominado Itinerância Roraima – Brasil. O objetivo é popularizar sua obra e o debate sobre a preservação e os impactos humanos na Amazônia. “é uma tentativa de tornar mais evidente esse debate que muitas vezes fica confinado a quem pesquisa esses assuntos, dentro das próprias universidades, então a perspectiva é alcançar a comunidade geral, para que isso seja socializado e de certa forma, responsabilizado”.


As peças, em preto e branco, busca um apelo emocional. O autor acredita que essa é uma forma de chamar mais atenção aos problemas recorrentes na Amazônia. "Eu acredito, enquanto artista e comunicador, que precisa sim ter emoção para poder haver a transformação mínima que seja. Então é um apelo visual também que puxa pra essa questão do emocional, pra que vocês possam se sentir dentro do problema e também se sentir dentro da solução."

Exposição permanece na UFPI até o dia 31

A exposição é aberta ao público e acontece na Galeria de Arte Liz Medeiros, no Centro de Ciências da Educação na Universidade Federal do Piauí. O projeto já passou pela Universidade Federal do Maranhão e está em sua segunda universidade. As peças ficam na galeria até o dia 31 de julho, quando devem sair para percorrer outras universidades do Brasil.



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